Os cientistas de dados descobriram ao analisar as propriedades das redes sociais a base do paradoxo da amizade. Meus amigos têm mais amigos que eu, mais ricos, felizes e melhores. Apesar de ser um dado apurado estatisticamente e baseado em fórmulas matemáticas não deixa de estar próximo da realidade. A relação de alguns para muitos influencia a média geral do universo quantificado. Isto aponta para outros dados matemáticos e características sociais que as memorias dos suportes digitais protegem e são aproveitados pelos génios do comércio digital. Uma arma de domínio e controlo eletrónico. Ao estudar esta estrutura e ligar mais um amigo, significa anexar um matrix de instruções aos recolectores de marketing, vendas paralelas e influências sociais. Mexe com os pilares da sociedade e abala os canais de distribuição. Aguarda-se a curto prazo uma duplicação de acesso a rede. Geram-se inquantificáveis quantidades de tráfegos digitais. Controla-se a inteligência social e a matemática das coisas. Sim das remunerações, das interações, das qualificações e emoções. Tudo isto vale milhões. Alias, é só reparar nas maiores empresas do mundo. Todas elas ligadas as tecnologias. Não é coincidência. Somos governados e influenciados remotamente. Vivemos num mundo cada vez mais digital onde nosso cérebro processa em função da cloud. A felicidade cada vez mais virtual protegida por uma pass listada e hackeada dum teclado, expõe numa tela tudo que era de humano. Que não é mais. É mais um.
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