"Teoria do mundo pequeno "

Existem apenas seis graus de separação entre qualquer habitante do planeta. Bastam algumas ligações aleatórias para transformar uma imensa rede de pessoas em um mundo pequeno. Essa teoria serve para explicar não só as redes sociais mas também outros eventos, como a globalização ou a aldeia global. Pessoalmente defendo que o mundo não é assim tão pequeno. A tecnologia assim o permite minorar e definir. Sustentabilizando o conceito de aldeia global podemos através da divulgação e do debate clarificar, alcançar e adaptar soluções globais a realidade local. Porque a comunicação e a divulgação é a defesa da mente humana onde o passado ficou registado e o futuro será traçado, participe no desenvolvimento social e cultural deste projecto local para projecções globais.


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Alvitre sobre o propósito da vida

Nunca li a Bíblia. É o livro mais vendido de todos os tempos. É uma colecção de textos religiosos para o Cristianismo, em que a interpretação religiosa é motivo da existência do homem narrada por humanos em que o homem foi criado por Deus e a este tudo lhe deve. Criação divina ou criacionismo.
Comecei a ler o Best Seller mais vendido de todos os tempos "Uma vida com propósito" de Rick Warren. Como não podia deixar de ser é uma compilação dos valores da Bíblia. Apontados, definidos e organizados em que a mensagem principal seduz a servidão a Deus para encontrar o significado da vida. Servir e doando nossas vidas para encontrar sentido. Mas então pertencendo a religião católica temos como objectivo de vida satisfazer as necessidades quotidianas com bons rendimentos, status, influencia, sexo e identidade. Mas a base da mensagem de Deus não é servir o Amor? Bem, um paradoxo de divulgação. Então perceber o significado da vida colocando a nossa influência ao serviço da humanidade através do nosso talento, da educação e formação, criando oportunidades, conexões e riqueza e procurar ideias e criatividade é segundo Warren o nosso propósito da vida. Um papel que não esta a ser devidamente atingido pelas instituições e pessoas de direito.

Afastando-nos um pouca para a teoria do design ou selecção natural e a evolução da espécie, esbarramos nas conceções do Darwinismo. E aqui o significado da vida tem uma nova abordagem. O evolucionismo. A selecção natural é tão impressionantemente elegante que resolve o problema de explicar a complexidade em termos extremamente simples. O segredo do propósito da vida é encontrar algo mais importante do que nós próprios e dedicar-lhe a própria vida. Simplesmente encontrar o nosso "summum bonum" e replicar memes baseado em argumentos humanos e científicos bem como justificar o quão privilegiados nós somos por estarmos aqui. E isto deve-se em termos científicos a intelectualidade ou intelligent social, evolução humana.
Cafe*

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A culpa é de Simon Kuznets.

Durante a Grande depressão dos EUA no final da segunda década do século passado e para responder a falta de dados estatísticos para sair da crise um jovem economista elaborou um relatório chamado "Renda Nacional 1929-1932". O que o relatório de Kuznets ofereceu foram dados reais sobre a economia Americana e o que ela produzia a cada ano. Trabalhando com dados confiáveis alicerçou-se a avaliação do país ou por outras palavras definiu-se o PIB-Produto Interno Bruto. Modelo este que se tornou vantajoso e se exportou para todo o mundo como regra. O que veio configurar as últimas oito décadas e definir ainda hoje a vida de todos nós. Como é uma ferramenta para medir a actividade económica não salvaguarda o interesse das pessoas e das sociedades. Esquecendo por completo o progresso social e a felicidade das pessoas. Vivemos num mundo onde o PIB é a referência para o sucesso da economia global. Os mercados vibram quando o PIB sobe e movimentam-se e triliões de dólares ao redor do mundo. Tudo medido com o PIB. Criando mecanismos para gerar conflitos e esquecendo o ambiente, justiça ou equidade social. Notando que este modelo esta obsoleto devido há obsessão por crescimento económico o dever é reunir esforços e não alimentar crises financeiras, convulsão económicas e sociais mundiais. Convém assim aproveitar também este momento de crise e redefinir os pilares das futuras sustentabilidades.
Cafe*

terça-feira, 7 de abril de 2015

O paradoxo da amizade

Os cientistas de dados descobriram ao analisar as propriedades das redes sociais a base do paradoxo da amizade. Meus amigos têm mais amigos que eu, mais ricos, felizes e melhores. Apesar de ser um dado apurado estatisticamente e baseado em fórmulas matemáticas não deixa de estar próximo da realidade. A relação de alguns para muitos influencia a média geral do universo quantificado. Isto aponta para outros dados matemáticos e características sociais que as memorias dos suportes digitais protegem e são aproveitados pelos génios do comércio digital. Uma arma de domínio e controlo eletrónico. Ao estudar esta estrutura e ligar mais um amigo, significa anexar um matrix de instruções aos recolectores de marketing, vendas paralelas e influências sociais. Mexe com os pilares da sociedade e abala os canais de distribuição. Aguarda-se a curto prazo uma duplicação de acesso a rede. Geram-se inquantificáveis quantidades de tráfegos digitais. Controla-se a inteligência social e a matemática das coisas. Sim das remunerações, das interações, das qualificações e emoções. Tudo isto vale milhões. Alias, é só reparar nas maiores empresas do mundo. Todas elas ligadas as tecnologias. Não é coincidência. Somos governados e influenciados remotamente. Vivemos num mundo cada vez mais digital onde nosso cérebro processa em função da cloud. A felicidade cada vez mais virtual protegida por uma pass listada e hackeada dum teclado, expõe numa tela tudo que era de humano. Que não é mais. É mais um.
Cafe*